O que eu quero

Não, eu não quero mais esse teu jeito tão direto e “seco” de ser, quero as coisas mais doces, quem sabe até mais molhadas (depois de um divertido banho de chuva), na real, quero sentir saudade de ti de uma forma mais rápida. Quero que quando eu saia de manhã cedo de casa, o teu perfume fique na minha memória e o meu maior desejo seja voltar para os teus braços à noite. Que ninguém intervenha em mais nada e que os nossos cobertores nos entendam melhor do que qualquer outra coisa, quero que a nossa cama seja o lugar mais quente e confortável. Se a sociedade ensinou as mulheres que elas podem fazer as mesmas tarefas que os homens, elas aprenderam a ser frias como os mesmos.

Quero que o teu vestido e o sorriso do jantar da noite anterior perturbem minha cabeça durante o dia todo e que as tuas mãos me deixem longe de qualquer sossego durante a noite. Que a cada declaração de amor, ao invés de ouvir “eu também”, eu possa ouvir algo tão bonito quanto e que me passe a confiança de que o nosso sentimento realmente vale a pena. Sem essa de quem te ama não te muda, quem te ama quer que a sua essência seja a mesma de sempre, mas vai ter a capacidade de sentar ao teu lado e expôr cada problema, para que ambos (sim, os dois) possam melhorar e garantir a convivência.

O que eu realmente quero, é matar a saudade daquela que lutou e enfrentou ao meu lado cada uma das nossas dificuldades e provou que quem tenta acabar com nós, apenas nos fortalece. Quero que esteja aqui novamente, quero consertar o que eu devo mudar também, a receita é simples e eu só preciso de um ingrediente, o mais importante desse longo caminho chamado vida: Você.

 

 

 

29 de janeiro de 2015 by Literatura Amarga Categorias: Bryan Gabriel Deixe um comentário

A Camiseta do Falcão

Em momento algum ele havia feito isso de correr para o meio da torcida no final do jogo, atirar sua camiseta e vibrar com todos os torcedores, e como, no fim das contas, aquela camiseta estaria no meu corpo?! A Seleção Brasileira tinha fuzilado uma também poderosa Argentina e o poder de autoria de um dos gols daquele jogo estava ali, na máquina de lavar roupa, com uma mancha estampada, de alguma das suas roupas. No fim das contas, acho que eu me importo mais que o próprio Paulo Roberto Falcão, que poderia apenas ter deixado aquela camiseta no vestiário ao invés de atirar ela para a torcida.

Quando concordei que iríamos morar juntos me imaginei acordando ao seu lado, te levando café na cama, sendo acordado pelos seus beijos ou com a roupa pronta para irmos trabalhar, porém, nunca imaginei que estaria aqui, frente ao varal de roupas observando essa mancha, nem mesmo quando tirei o seu vestido cuidadosamente na noite de ontem. É de partir o coração, é quase como perder uma final de campeonato, tomando aos 47 do segundo tempo. Eu disse que te entregaria sim meu coração, mas a camiseta do Falcão?! Poxa, essa não. Eu compro uma camiseta novinha da Argentina, só pra ti poder manchar todas as vezes que for lavar esse vestido vermelho, estragar o azul e branco tudo bem, mas o verde e amarelo, aí já é covardia. Não, não foi ruim a escolha de virmos morar juntos, tu sabe direitinho como cuidar de mim, como escolher os filmes para assistirmos abraçados nos domingos chuvosos e os passeios e programas para fazermos nos sábados de sol.

Mas a camiseta até hoje só havia sido cuidada por uma mão e acho que minha mãe não se importaria de receber ela novamente, um tira-manchas e pronto, ela estaria nova. De acordo, nós poderíamos fazer isso, não é? Tu cuida de mim e minha mãe cuida da camiseta, nada mais justo, quando tu me disser: “Tu fica tão bonito com aquela camiseta”, eu vou até lá, busco ela e saímos por aí, idolatrando a seleção e mostrando para os turistas que só existe um pentacampeão. Mas por enquanto, a camiseta do Falcão, essa vai ficar lá, dobrada e guardada, longe do seu vestido e aqui perto, dentro do meu coração.

 

 

27 de janeiro de 2015 by Literatura Amarga Categorias: Bryan Gabriel Deixe um comentário

Quando as luzes apagarem

Quando as luzes não forem mais o suficiente e se apagarem,

quando um corpo atrair o outro e nenhuma atitude for capaz de ser controlada,

E se os limites que ambos empunham foram embora e, agora,

a paixão está selada?!

 

As mesmas mãos que antes acariciavam seus cabelos,

agora acariciam cuidadosamente cada detalhe seu, provocando um breve arrepio

Se algo ainda perturbava a sua mente, quero lhe informar:

Você superou esse desafio.

 

Não é tão simples assim,

não é qualquer noite de inverno que tem todo esse calor

Nunca antes sua cama havia sentido tamanho fervor.

 

É tudo tão diferente, se aquele corpo ali, sobre o seu,

parece te dar emoções em câmera lenta.

O prazer que tudo isso proporciona,

nenhum dos dois aguenta.

 

Quem diria que dois corpos poderiam trazer 40 graus?

Cada toque e cada provocação,

a brincadeira virou coisa séria,

e agora, tem gosto de realização

 

O desejo está no ar, feche a porta do quarto,

mas só depois que ele entrar.

A noite realmente será uma criança e você já sabe,

Quem não entra na roda, dança.

 

27 de janeiro de 201528 de janeiro de 2015 by Literatura Amarga Categorias: Poesias Deixe um comentário

Amor de verão

Você vai chegar em casa e tudo vai estar lá, na mesma ordem, no mesmo lugar; Diferente?! Só você, que agora se sente vazio, que agora te dá a sensação de ter esquecido algum pedaço em outro lugar, foram tantos dias fora de casa e agora você está fora de ordem.

As férias acabaram, a rotina voltou para ambos e só uma dúvida percorre a sua cabeça: “Como será iniciar a segunda-feira?”, o perfume dela ainda percorre a sua camisa e as lembranças ainda são razões para sorrisos durante a semana, ninguém disse que vai ser fácil, mas você pode se ajudar. Quem, a essa altura do campeonato, imaginaria que um “amor de verão” viria a fazer parte de tudo, não é? E quem ainda poderia dizer que o envolvimento ainda iria ser maior? É muito mais fácil precisar de alguém no inverno, quando as noites são frias e a cama é vazia, é muito mais fácil amar alguém quando as doses de vinho e o fondue superam qualquer outra carência, mas no verão também é necessário isso tudo, quem vai dividir a cerveja com você ou simplesmente deitar na areia, olhando para o céu estrelado perto de algum luau? Afinal de contas, alguém correndo do mar para a areia, em sua direção, com um sorriso gigante no rosto e um corpo pra lá de bronzeado é tudo o que você sempre idealizou, não?

Se você crê que o amor de verão vai embora junto com a estação, me desculpe te decepcionar, mas  ele não vai não. Amor é amor em qualquer época do ano, em qualquer dia e qualquer lugar e poder contar que a história de vocês começou quando alguém iniciou “More Than Words”, do Extreme, no meio de uma roda de violão, ao redor de uma fogueira é a coisa mais incrível dessa vida. Se os três 90 dias foram suficientes para mexer com você, o que são os outros 275?! Pois se união de vocês começou brilhando como o sol, só resta a vocês dois manterem ela quente como o dia de verão que uniu suas trajetórias.

27 de janeiro de 2015 by Literatura Amarga Categorias: Bryan Gabriel Deixe um comentário

Até o final

Se fosse só a forma como você arruma o seu cabelo ou como você sai do banho, com pingos de água escorrendo nos teus ombros. Ah se fosse só isso que me encantasse em você, mas tem tanta coisa, tanto detalhe…

Ainda ontem, no meio da praça da cidade, um casal brincava de pega-pega e o mais incrível era aquela risada que ecoava pelo ambiente, dois adultos formados, com no mínimo 40 anos pareciam ali, um casal de jovens com 20 anos de idade. Sorri e abaixei a cabeça; por quanto tempo pode durar um amor assim?! Os casais ainda defendem o prazer de cuidar um do outro de tal forma? De não querer estar ao lado de mais ninguém; de consertar algo quando quebra ao invés de comprar um novo?! Lembrei de nós dois na hora, como tem sido importante carregar cada valor ao seu lado, aprender tudo isso e muito mais. Meu pai não sai de casa de manhã, ou do carro, sem dar um beijo na minha mãe, é esplêndido, ele daria os dois braços por ela, independente de qualquer desavença, eles buscam iniciar todos os dias assim, transmitindo o amor e a paz para que, no decorrer das horas, as lembranças tragam sorrisos para ambos.

Seremos nós dois esse casal que a geração atual chama de “careta”? Que cuida um do outro e se esforça para que haja concordância entre as opiniões? Se o futuro nos reserva o melhor, só nós podemos dar continuidade ao destino e se ele puder ser ao teu lado, melhor ainda. Com 40 anos, ainda quero ter o prazer de te abraçar assim, depois do banho, morder seu pescoço, olhar nos seus olhos e ter dentro da minha cabeça a mesma certeza que eu tenho hoje: “Eu fiz a escolha certa”. Seremos o casal careta sim, seremos o casal que vai fazer alguém, sentado na praça, sorrir e abaixar a cabeça. E quando os outros pedirem como fizemos para manter tudo isso, ensinaremos que ouvir um ao outro é o mais importante. Eu prometo, acima de todas as brincadeiras que você vai ter que aguentar, que eu vou estar sempre bem perto de ti; prometo transformar as cócegas em carinho; as piadas em declarações de amor; prometo que o “até que a morte os separe” não vai ser o suficiente para me ver distante de ti; e prometo transformar tudo mais que traga o conforto do nosso sentimento novamente. Ah, antes que eu me esqueça, prometo também que se esperar até os nossos 40 anos for muito tempo, eu começo ainda hoje, porque, afinal de contas, não é todo mundo que teve a mesma sorte que eu em poder te encontrar.

 

 

 

23 de janeiro de 201526 de janeiro de 2015 by Literatura Amarga Categorias: Bryan Gabriel Deixe um comentário

Chuva na Janela

Enquanto esperas aí, atrasada, devido a chuva e o vento
Mal sabes que ao invés de tanto reclamar
Poderia estar na janela, apreciando este momento

Você já nem sabe mais o significado da palavra sorrir
Aonde mora sua felicidade?! Por que deixou ela ir?
Seria tudo isso saudade, de algo que tão bem te fez
E a força do destino não vai lhe trazer outra vez?!

Poderias procurar a tal felicidade, em algum outro lugar
Mesmo distante, sem ânimo, sabendo que não iria encontrar
Por vezes e outras, alguém tentará te entender
Por mais que você queira fugir de tudo, achar um canto e se esconder

Quem sabe algum dia, você aprenda
A viver no mundo ao seu redor
Pois o destinho lhe mostrará, que, para você
Ele estava apenas guardando o melhor.

 

21 de janeiro de 2015 by Literatura Amarga Categorias: Poesias Deixe um comentário

Súplica De Um Coração Reformulado

É impressionante a forma como você acha que, com essas palavras fracas, vai conseguir algo entre nós novamente, para, por favor, engula essas palavras e me deixe te explicar tudo de uma forma que tu vai entender, pelo amor de Deus! Eu encontrei alguém que é capaz de trazer ao meu coração toda a paz e o amor que você nunca teve capacidade de trazer, e por favor, não venha agora, para estragar tudo isso, espero do fundo do meu coração que você seja feliz com alguém do seu lado.

Não ataque ela antes de conhecer, seu jogo é sujo e meu coração não vai ser vagabundo de cometer o mesmo erro duas vezes. Enquanto você crê que o tudo que ela me trás é “sem sal”, foi ela quem realmente temperou a minha vida; se acha que o sexo dela jamais chegará aos pés do seu, sinto em te informar que isso mudou de significado e, dessa vez é mais do que algo carnal, é a simples essência do “fazer amor” e, caramba, tu precisa ver como os seus olhos são fixados em mim e o desejo que ela traz é capaz de me prender a ela por horas e horas, se meu coração esteve ferido de amar errado, ao invés desse band-aid que tu quer me trazer, ela foi capaz de “operar uma cirurgia” para consertar minha vida.

Entenda tudo isso, por favor, evite toda essa chatice, coloque sua cabeça para pensar, um texto me disse uma vez (se eu não me engano, era de Fred Elboni): “Inteligente é quem sabe a hora de parar de dar corda para algo que não tem futuro” e foi isso que eu fiz, simples assim, entenda que, se ao teu lado existiam beijos na chuva, ao lado dela eu quero mais que isso, mais que o beijo na chuva, eu quero estar ao lado dela cuidando daquele resfriado que vai exigir cobertores, chá e mais alguns mimos. Se você quer mesmo o meu bem, me deixe de lado, quando menos esperar, vai achar toda essa felicidade que te prova a diferença entre atração e sentimento.

Não é tentando desmontar o que duas pessoas construíram que se garante a satisfação pessoal, a época em que existia o “nós” (eu e você) foi ótima, porém o que eu estou vivendo agora é esplêndido e se você gosta mesmo do meu sorriso como dizia, deixe ele morar lá aonde mora o meu coração agora, de todo o mal que me desejar, vou te desejar tudo de bem, pois se eu posso ser feliz, você pode ser também.

 

21 de janeiro de 2015 by Literatura Amarga Categorias: Bryan Gabriel Deixe um comentário

Hora de Aproveitar

Se o mundo realmente foi feito pensando no seu bem estar
O cara lá de cima tinha tudo planejado
Já sabia quem ia entrar e sair na sua vida
E quem estaria para sempre do seu lado.

A lua, a chuva, a rua.
Quantas vezes você pode parar para ver a combinação desses três argumentos?!
Nem tudo mais esta perdido, aproveite a vida com os outros
Mas, principalmente, cuide da sua

De alguma forma, chega de esperar,
Pegue o telefone, ligue, a saudade ainda vai te matar
Mude esse pensamento, dê aquela chance para o garoto dos “4 olhos”
Que, de todos os amores, escolheu te entregar o mais sincero
Dê uma chance aquela antiga proposta de trabalho
Aquela que ainda mexe e grita: “É isso que eu quero!”

Por que se prender dentre desse seu mundo?
Cadê a sensação de liberdade?
E o potencial para mostrar a todos que você não é mais uma mentira
Afinal, você é a essência do poder, da verdade!

Ô mulher, levanta daí
Aproveita tudo que há lá fora
Se tem sol, ótimo. Agora se tem chuva?
Não se preocupe, não é a água que vai ser capaz de levar esse lindo sorriso embora!

 

19 de janeiro de 2015 by Literatura Amarga Categorias: Poesias Deixe um comentário

Qual O Seu Tipo de Mulher?

Ela não vai lhe pedir um buquê imenso de rosas, daqueles grandes e bem avermelhados, com um urso de pelúcia gigante ao seu lado; ela vai preferir margaridas, para que ela possa brincar de mal-me-quer, como fazia na sua infância pensando nos seus atores favoritos; você está completamente enganado se acha que o seu sorriso depois de uma breve piada sobre a altura dela fará ela te beijar e pular nos seus braços, digo que você vai receber um soco no braço e quem vai rir dessa vez é ela, prometo para você que aquela gargalhada será muito mais gratificante; ela vai lhe pedir para acompanhar ela na dose de tequila, ao invés de pedir uma taça de vinho para cada um; ela não é qualquer mulher, não.

Não vai ter um “viaje com cuidado” antes da sua ida ao estádio do seu time e sim um “eu pedi folga, nós vamos juntos”, não que ela goste de futebol, mas ela gosta mesmo é de estar ao seu lado, da forma como você parece concentrado durante a viagem ou como é engraçada sua cara quando ela para o rádio no meio da sua música favorita. Muito mais do que uma mulher, muito mais do que a sua namorada, muito mais de que qualquer relacionamento, ela vai fazer jus a palavra companheira, será a sua parceira.

Você não é só o homem que ela vai levar apenas para pagar o jantar ou para dividir alguns beijos, muito diferente disso, ela quer te ajudar com qualquer despesa, por mais que você recuse a proposta dela. Você vai ser o homem que vai sim dividir os sorrisos espetaculares com ela, vai estar junto para brindar qualquer vitória e comemorar qualquer motivo que traga alegria, mas ela também sabe que a vida não é sempre a mais bela e, por isso, vai estar ao seu lado, com o ombro disposto sempre que você precisar, um carinho e um beijo na testa.

Seu tipo de mulher não é aquele que a sua mãe idealizou a vida toda, de vestido vermelho, descendo pelas escadas, mas ela é aquela mulher que vai fazer a sua mãe se sentir firme, segura, pois nunca imaginou que alguém pudesse cuidar de você com o mesmo afeto que ela te criou. Se as chances eram pequenas, hoje elas são reais. Ela não é aquela garota que os seus amigos da escola disputavam para ter ao menos um pedaço, mas sim a que te mostrou que “mulher da sua vida” vale muito mais que “garota dos tempos de colegial”. Não deixe que qualquer opinião do outro lado te deixe desmotivado, não é em qualquer lugar que você vai achar uma mulher dessas. Agradeça aos céus porque ela é o seu tipo de mulher, e de mais ninguém, amém.

18 de janeiro de 201518 de janeiro de 2015 by Literatura Amarga Categorias: Bryan Gabriel Deixe um comentário

Desliga do mundo e liga pra ela

Sábado de manhã e você aí, chego a ficar impressionado com a forma como consegue ficar tão vidrado nesse telefone, nem sei a hora que você chegou em casa essa madrugada e já são incontáveis as vezes que você me perguntou se liga ou não para ela, e de pensar que, ontem a noite, você estava pensando em recusar qualquer convite para sair. Mas sabe o que mais me intriga de te ver aí, pensando se vai ou não ligar para ela?! É, sem sombra de dúvidas, a sua indecisão.

Liga (já aproveita e nem liga para o que os outros vão dizer), nada de ruim está para acontecer, eu tenho quase certeza de que nesse mesmo horário ela está lá sentada, tomando seu café da manhã, olhando para o celular e resmungando entre um gole de café e outro: “Eles são todos iguais”, “mesmo depois de todos esforços e sorrisos ontem, ele vai me deixar mais uma vez de lado”. Disca esse número, coloca esse telefone no ouvido, prova pra ela que você não é apenas mais um, deixe a mente dela contrariada, você vai se agradecer boa parte dos próximos dias, meses e até anos por essa pequena atitude.

Se o olhar dela te atraiu no meio da madrugada e a voz dela foi quem fez o resto, te deixando de queixo caído, já imaginou como seria ter esses mesmos olhos e essa mesma voz na sua cama de manhã, te convidando para ir caminhar na beira da praia e aproveitar o belo sol? Ou apenas pedindo para você voltar a envolver o corpo dela com seus braços, assim ela vai voltar a se sentir protegida e terá um sono mais tranquilo. E se dentro do abraço dela você puder encontrar aquela mesma paz do “tudo vai passar” que a sua mãe sussurrou no seu ouvido quando a garota do andar de cima rejeitou o seu primeiro convite para sair?! Aposte nessa ideia, por favor, existem lugares mais longes que o outro lado da cidade e não vai ser assim, tão difícil, sair para ver aqueles olhos te pedindo para amar novamente. Se ela não sai da sua mente, deixe que ela esteja do seu lado, escorando a cabeça no seu peito, olhando para os céus e ouvindo a história de como você foi dormir sorrindo e acordou da mesma forma. Se você foi capaz de mudar o conceito dela sobre a forma como são os homens, se você vai ou não ser a razão do sorriso dela, cabe só a você escolher, o telefone ainda está aí do seu lado e eu juro que, se isso fosse um desenho animado, teriam corações desenhados nos seus olhos.

Bem, espero que o fim desse texto seja o inicio do seu telefonema, o inicio dessa história que vocês se permitiram viver e que a alegria do dia de vocês seja formada por três simples letras: “Alô?!”.

 

17 de janeiro de 2015 by Literatura Amarga Categorias: Bryan Gabriel Deixe um comentário